carvão sobre papel, por Sil |
Tenho medo de um dia me ver ao espelho e saber que agora é a minha vez de falar e não de ouvir as maravilhas dos nossos velhinhos, com todo o respeito. Muitos por pouco que digam dizem tudo o que é necessário. Expressam-se de uma maneira única. Vivem o seu dia-a-dia de uma forma tão incapaz e capaz, surpreendente e invejável. Frágeis, mas fortes e cheios de tudo um pouco. Reconhecidos sejam, por tudo aquilo que fazem e deixam de fazer, porque para mim são pessoas mesmo queridas e rudes e sabem encantar as pessoas com as suas rugas (sinais não de velhice, mas de estrada percorrida ao longo da vida). Obrigada “avozinhos” e “avozinhas” :)
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