12.12.10

É só mais um...

Não sei o que me doi neste momento. Não sei se isto é dor é uma espécie de desabafo preso por correntes imaginárias, criadas pela dor e serenidade que me caracterizam. Sim estou mesmo magoada com a dor de nao puder dizer o que quero ser contigo. Doi-me saber que em tempos foste para mim a pessoa que mais confiei a pessoa que me entreguei. Sim. Parecendo que não levas-te-me a melhor coisa que tinha, o meu EU. Porque é que eu ao saber que existem coisas incrivelmente piores, coisas que nos deixam completamente boqueabertos escandalizados? Acho que a resposta é que não ficamos melhor com o mal dos outros. Sofremos porque nos doi a maneira como as coisas nos são expostas. Por um ou por outro, não importa. Ou por saudade ou por dejeso. Desejo não ter saudade. Saudade é o manifesto do vazio que sentimos ao saber que "aquilo" não se encontra na mesma zona tão pouco no mesmo ambiente que o nosso. Ou porque partiu, ou mesmo estando ali ao nosso lado não é o mesmo ar que respiramos...
Sinto a falta de sentir saudades tuas. Saudades saudaveis. Saber que estás presente a un tantos kilometros de distância. A distância de uma viagem. Mas o tempo não faz viagens. É impossivel voltar a sentir mesma chuvinha que naquela tarde nos aproximou durante um certo tempo. Bem não te vou dizer... Quem és tu afinal? Quem és tu em mim? Foste sim o meu amor. Foste? Pensei...mas...eu...que aconteceu? Não respondas. Eu volto a ser a Silvana. Mas eu deixei de ser quem era? Ou de ser quem sou? não percebo e sinto-me perdida. Vou-me encontrar. Txi, tantas pessoas. Mas todas diferentes. Que bom. Desisto? Não. Consegui uma vez, tenho a certeza que consigo outra vez.

p.s.: Na vida não temos borrachas para apagar os "erros". Não vou fazer "back space" nas palavras acima ditas. Percebam!

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